sábado, 12 de fevereiro de 2011

O que nos temos?

Deveríamos dar um tempo as nossas correrias de “baratas desorientadas”, e parar para pensar que muito do que nos batalhamos para fazer, ou conseguir realizar, está disponível dentro de nós, mas o ignoramos, entendo como pensamos e que nós somos o fruto do meio em que vivemos, mas isso é totalmente real? Por acaso aceitamos que em parte somos tangidos a pensar e agir, mas que realmente não paramos para pensar no que fazemos diariamente?

Entenderemos que se pesarmos o efeito das nossas ações, poderemos descobrir que na realidade muitas das vezes essas diretrizes e regras só nos prejudicam? Mas por quê? Por que não são nossas realmente, elas nos foram sugeridas direcionadas ou mesmo impostas por outrens, mas isso acontece por que ignoramos nossos verdadeiros potenciais, e na verdade nem queremos saber quais são, vamos a um exemplo clássico que já escrevi em outros capítulos...

Redes bancarias; O que elas nos proporcionam de positivo quando as usamos? Pensem, são positivas quando anunciam lucros trimestrais ou semestrais de bilhões de reais líqüidos? Para onde vai esse valor arrecadado? Para equilibrar as classes sociais? Não, não vai mesmo, para melhorar a distribuição de renda? Só em sonhos psicodélicos, mas, de onde saiu esse dinheiro todo? Esse dinheiro é apenas virtual, mas entre os “poderosos” vale como aquisição de bens de consumo e de interferência na indústria, no comercio, nos serviços, na política, e nas organizações religiosas que são uma arrecadação sem impostos.

Acho que 80% da humanidade, ou talvez mais, seja refém desses deslumbrados, e sabem por quê? Simples, nós somos vitimas do Medo, da Mentira e dos mal intencionados, mas o que é pior? E que nós os cultuamos como os “salvadores”, quando eles apenas são os destruidores de tudo de bom que poderíamos ser e usufruir, mas capacho é capacho, burro é burro, e medrosos urinam e defecam nas calças, se não tiverem migalhas para comer, ou algozes e prepotentes para poder cultuar, doeu? Não, não doeu, se realmente doesse às coisas mudariam, né?

Ser dono de si mesmo significa romper com certos acordos, regras estúpidas, e fanatismos sem nexo, se libertar é igual a estar confinado num quarto sem poder sair, e depois de todas as amarguras sofridas, entender que foram por que se deixou ser assim, e essa liberdade se consolida quando perdoamos os que nos prenderam, e lhes oferecemos a mão e nossa compreensão, para que possam se libertar também. Mas se os retaliarmos acabaremos por ser muito pior do que eles.

Olho por olho e dente por dente é uma síndrome que Moises e outros “profetas e reis do era uma vez...” tinham, por que não conseguiam dominar a todos, e aqueles que seguem esse tipo de pensamento, sempre serão os receptores do Ódio e da Intolerância raivosa que eles mesmos provocaram, e para ser franco esse tipo de desajustados e desequilibrados tem demais da conta. Pois quando você admira ou respeita teu semelhante só por sua posição social, com certeza que tudo o que te acontecer em decorrência disso, você merecerá mesmo!

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